24 de maio de 2009
Que vai ser quando crescer? Vivem perguntando em redor. Que é ser? É ter um corpo, um jeito, um nome? Tenho os três. E sou? Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito? Ou a gente só principia a ser quando cresce? É terrível, ser? Dói? É bom? É triste? Ser; pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas? Repito: Ser, Ser, Ser. Er. R. Que vou ser quando crescer? Sou obrigado a? Posso escolher? Não dá para entender. Não vou ser. Vou crescer assim mesmo. Sem ser Esquecer. (Carlos Drummond de Andrade)
Há um monte de coisas que eu não gosto em B e H. Coisas que não entendo, mas eu odeio eles. Os dois são taciturnos e tímidos, e quando estão parados em pé, seguram o pulso de um braço com a mão oposta. Eles são ricos. Eu geralmente não tenho nada contra pessoas ricas, mas eles me incomodam. H não corta as unhas porque diz que os dedos são sensíveis e doem. Ele-pasmem- tem as unhas maiores que as minhas! Só ouço a voz de B quando ela está sozinha com minha irmã, as duas parecem ter menos da idade realemente têm. Eles são magros e têm um aspecto um pouco doentio. H não come a massa da pizza. Eles têm risadas estranhas e desagradáveis. B e H são antipáticos e são anti-sociais.
Eu não sei por que, mas eu odeio eles.
22 de maio de 2009
Uhuuuu! Dei uma modernizadinha no Blog!
Mais fofo, sexy, etc, etc. O que acharam? *.*
17 de maio de 2009
Preguiça completa! Passei o dia fazendo nada. Poderia ter sido ótimo, ver uns filminhos, dar uma passadinha na academia, estudar para a prova de amanhã...
Quem disse? Oxeee, fiquei vegetando no computador porque meu irmão estava usando a televisão. E fim.
Apesar do dia inerte, não me sinto relaxada, mas inútil. Aliás, cansada! Estranho.
16 de maio de 2009
I'll keep you locked in my hand
Until you need again
Tell me...
Until we need again
I won't forget you my friend
What happend?
Não sei lidar com a perda. Talvez por isso eu tenha dificuldade em me apegar: medo de perder. Integro-me a pessoa, e não tê-la me apavora. Gosto de poucos.
A verdade é que eu sou tão frágil.
Eu sou amor. Sou o mistério, o intenso, o profundo, nítido e silencioso. Sou também paixão. Sou toda dúvida. Sou incógnita.
Tudo é eterno? Sim. Mas quanto tempo é eterno? Um beijo, mãos dadas ou olhares curiosos. E fim do momento eterno...
Nem sempre.
O desconhecido me habita. Não tenho regras, um quebra cabeça sem peças. Possuo uma casca grossa para proteger-me(ou não) do perigo. A perda é o perigo. O apego causa desgaste.
O desgaste causa perigo.
Desconheço-me. Eu imutável. Intransparente. Eu ao quadrado.
Platônico sim. Desisto de desistir, aceito a impossibilidade. Espero viver com ela: bem, obrigado. Mais ou menos, obrigado. Mau, obrigado. Vivendo. Platônico sem reservas! Me entrego a paixão inventada, a minha imaginação, ao que criei. E por enquanto, não lido com a perda. Só perdi a realidade, e a doçura do mutualismo.
9 de maio de 2009
(Quem quiser pega)
Dez coisas que eu encontro no meu quarto:
1. ...
ok, desisto. Não tem nada interessante no meu quarto! Enfim, quem quiser pega.
"Há uns 10 anos, não existia orkut. O eu te amo não era banalizado. Os casamentos duravam mais, ou pelo menos duravam alguma coisa. Para ser presidente eram necessários 10 dedos e um mínimo de alfabetização. Meninas de 11 anos brincavam de boneca, e não saíam pra pegar geral. Plutão era um planeta . Festas de 15 anos não eram eventos. Ser playsson ou pitboy não fazia diferença. A intenção num show era ver o show, e não brigar. Pessoas REALMENTE se conheciam e não apenas pela internet. Fotos eram tiradas para recordarem um momento, e não para servir de book no orkut. Diesel era combustível. Merthiolate ardia . Há uns 10 anos..."
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