Um pouco de amor, de filmes, de sonhos... e de mim.

23 de dezembro de 2009

Diário

Eu deixei de escrever tanto do que pensei pelo puro pudor de fazê-lo, por um pouco de vergonha de me expor, por um tanto de prazer em guardar agora o que não vou poder sentir depois. Não sei se esta é uma promessinha de final de ano, ou se eu simplesmente gosto mesmo de papel, de pegar, se sentir, de esconder; tanto faz. Este é o fim do meu blog. Foram construídas tantas novas tecnologias em tão pouco tempo que eu me cansei disso, me cansei de nem ter tempo de me cansar e já substituir. Quero guardar bilhetinhos, coisinhas sentimentais e sonhos bobos que duram apenas uma semana. Se hoje eu escrevo para alguem depois ler, amanhã eu quero escrever para mim. Tchau :)

12 de novembro de 2009

Se ela pudesse escolher um momento para ser feliz, seria este. Comeria um pote de sorvete sem culpa, abraçaria o mundo inteiro, gritaria só porque está fazendo sol, deitaria na cama e imaginaria as situações mais impossíveis, só pelo prazer de saber que nunca as realizaria; e então mudaria de ideia e as protagonizaria agora mesmo. E se ela realmente pudesse? E se ela escolhesse?

15 de outubro de 2009

VERÃO, ÃO, ÃO!!!!

Respira fundo.
Vêm dias ensolarados, emocioantes, apaixonados, engraçados, imperfeitos, errados, ousados, sofridos, curtidos, idealizados, desencanados, baianos, praianos, sonhados!
Depois de um ano sentada em uma carteira, olhando para uma janela, ignorando uma professora e pedindo um dia de sol, alguem me ouviu. Amém!

14 de outubro de 2009

Fato!

As surpresas mais doces são as mais simples, a comida mais gostosa é a de minha mãe, a foto mais bonita é a que todos estão feios, o sorriso mais verdadeiro é inesperado, a festa mais curtida não é planejada. A vida só comprova.

saco cheio!

Me cansei de cabelos e de corpos e de beleza. Porque tudo isso não me tornou mais bonita. Não torna ninguem bonita. Me cansei de uma beleza inventada, criada, manipulada, perdida, destruída e recontruída.
Aonde está a beleza verdadeiera? A beleza dos quadris largos, dos cacheados naturais, das sardinhas sorrindo nas bochechas? Não adianta tentar criar nada disso. A beleza, beleza mesmo, é ser autêntica, e isso já é tão raro.

30 de setembro de 2009

eu eu eu

Hoje eu não preciso de você. Não quero seu abraço, seu amparo, sua ajuda. Hoje quero a mim. Hoje a risada vai ser minha, a paz vai ser minha, a cara vai ser a minha. E hoje vai durar. Hoje sou eu quem conta a história. Hoje sou eu quem faz a história.

você você você

Quando o único som da casa é o da minha mente, quem fala é você. Sussurra no meu pescoço o que não quero- e quero -ouvir, perturba meu sono.
Viro o travesseiro, fecho os meus olhos e vejo os seus. Me procurando a noite, quando tentei esquecê-los o dia inteiro, a semana inteira, a vida inteira.
Você é então,quando eu adormeço, meu melhor sonho e meu pior pesadelo. Se faz assustador e acalentador, me bate, me agride e me quer.
Mas ainda é um sonho- o mais surreal. Você vêm sem que se faça sentir, sem anunciar. Como uma brisa, como oxigênio. O mais letar oxigênio.
Você me aprisiona em barras de desejo, me prende e finge que é amor; me escraviza, me fere e me mata. Você, logo você. Me mata.

PUUUUTZ

EU TO MUITO(MUITO) AZUADA! SEI QUE PASSARAM UM MONTE DE ANIVERSÁRIOS, MAS NÃO DEI PARABÉNS PRA NINGUEM!
DESCULPAA :(

28 de setembro de 2009

quem?

Me sinto tão influenciada, tão esmagada, tão anulada por você que não sei se sou sua por opção. Me entrego de uma forma que não compreendo, mas me reservo de forma maior e racional, fria imparcial, não minha, mas sua.
Uma vez as coisas podem ser do meu jeito? Eu, não você. Me deixe escolher.
Acho que gosto mais de gostar do que gosto de você. Mas você pode gostar de mim. Então nós podemos gostar juntos de gostar. Mas gostar sozinha não. Quero gostar de mim.

24 de setembro de 2009

warriors

Im not ready to give up this fight. Im bleeding for no reason for too long, and now I do have a reason. You.
The thing is: I have waited for be hurted like this for ever. I never wanted to suffer for no other person, just for you.
So, her am I. The most beloved soldier you will ever find. Pehaps Im just fighting because you dont want me to(or because you dont want me at all)... but everybody needs a few broken bones/hearts sometimes - Its my time.

20 de setembro de 2009

ontem

É calmante saber que as coisas voltam ao normal. Certas vezes não há nada que se possa fazer para mudar uma situação; ela simplesmente existe. Ela está lá, boa ou ruim.
Não é reconfortante perceber que um sofrimento antigo não se curou, e que provavelmente nunca o fará. Aquela dor que nunca foi esquecida, apenas guardada.
Outras relações, por mais que se brigue, são de amor. Irreparavelmente de amor.
certas coisas não se mudam; se mantêm intocadas no poder de salvar e ferir.
Que fira para salvar, que salve para ferir.

19 de setembro de 2009

eu tenho um sonho.

Um dia, ele a puxou para perto e sussurou besteiras românticas no seu ouvido. Ele lhe deu um apelidinho ridículo, mas que seria só deles.
Um dia, ela disse eu te amo. Ele ouviu com os olhinhos mais brilhantes do mundo, e na hora nem respondeu, só consguiu olhá-la. Mas pensava alto, muito alto: amo, amo, amo.
Um dia, ele tocou na mão dela e olhou através de seus olhos, como se pudesse vislumbrar seus pensamentos, e, por um momento, eles não precisaram dizer nada.
Um dia, ela e ele perceberam que não eram mais ela e ele, eram eles. Como em um só.
Um dia, eles deram risada confessando que iriam ficar juntos mesmo quando estivessem velhos, pelancudos carecas.
Um dia, juntos, eles perceberam que estavam velhos, pelancudos e carecas.

Um dia, ela acordou.

18 de setembro de 2009

P.

Ele olha pra trás, dando risada. Diz: fique calma. Ela responde: não, não fico calma!
Porém, ele a deixou calma.

Mas só pelo fato dele ter reparado na sua exaltação e achado graça, ela quer ficar nervosa para sempre; só para poder faze-lo rir.

7 de setembro de 2009

Não, eu não vou pedir desculpas. Não vou assumir seus erros, porque nem sei se estou disposta neste momento a assumir os meus, os conheço, mas agora estou concentrando minha raiva para pensar em você. Não vou dizer que sinto muito, não sinto. Não vou dizer que espero que isso mude, honestamente, não espero. Talvez seja para sempre assim. Não vou pedir desculpas. Queria não ter te falado ofensas e queria não ter te ofendido. Mas não vou pedir desculpas.

5 de setembro de 2009

Por Paulo Mendes Campos
"O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de casa o amor pode acabar; na epifania da pretensão ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas femininas; quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o amor pode acabar; na compulsão da simplicidade simplesmente; no sábado, depois de três goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas com sangue, suor e desespero; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova Iorque; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo; às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba."

Essa é uma das várias crônicas selecionadas para livro Boa Companhia. Organizado por Humberto Werneck, eu recomendo.

Me apaixonei por esses sutiã/top. Não é o tipo certo de roupa íntima para esconder, se eu o tivesse comprado(por 20 reais, aliás, 19,90 na C&A), iria querer mostrá-lo com alguma blusa de costas nuas ou ombro aparente! A pulseirinha fofa com um elefantinho dourado com strass custa, na Riachuelo, 15 e fração.

Não lembro o preço do vestidinho, mas ele é 100% algodão, fresquinho e superversátil: é possível usá-lo na praia, no shopping, na sorveteria e na casa da avó! Na foto não dá para ver, mas ele é listradinho(vertical) de branco e azul, se combinado com vermelho, fica com uma pegadinha de marinheiro.
Aaah, eu estava sentindo falta do verão!

2 de setembro de 2009

a espera.

Três vezes por semana, eu saía às cinco e sentava no banco de cimento do estacionamento, esperando por minha carona. A aula era longa e enfadonha, e o fato de eu conhecer (apenas superficialmente) pouquissímas pessoas de minha sala -que tinha aproximadamente 130 componentes- só a tornava pior.
Eu estava cansada, louca para chegar em casa. Mas fazer o quê? Precisava estar ali. Enquanto tentava revisar e memorizar os assuntos, muito embaçados por conversas e barulhos paralelos à minha concentração, percebi a presença de um homem. Logo reconheci nele um segurança. Cumprimentei e começamos a conversar.
Isso tornou-se uma rotina. Mas havia alguma coisa estranha, alguma coisa errada. Um dia eu acidentalmente comentei que dançava. Pra quê, senhor, pra quê?! Isso foi suficiente para ele me contar tudo o sabia sobre arte. O tio se identificou com uma facilidade incrível, e começou a me mostrar as fotos da arte dele. A arte dele eram quadrinhos de times de futebol esculpidos em madeira, ou frase no estilo "Deus é meu Pastor e nada me faltará".
Me encontrei na situação de evitá-lo. Fazia de tudo para chegar ao mais tardar no estacionamento, e tentava entrar no carro bem rápido, sem nem antes sentar no banquinho de cimento para esperar, sem nem raciocinar sobre tudo que eu havia visto/ouvido durante a tarde. Tudo isso por alguma coisa estranha no sujeito, que eu não consegui identificar por semanas... o homem era tão simpático!
Minha mãe, em uma sexta-feira, olhou para ele, que dava tchauzinho do outro lado da rua.
- Sinto muito por ter que te fazer esperar. Tenho tentado chegar mais cedo para te poupar do papo chato dele, mas ele está sempre aí, te acha inteligentíssima.
Chato. Esse era o problema do cara.

31 de agosto de 2009

Sonhei com uma declaração de amor. Ele me dizia com a voz intensa: "Você sabe que eu te quero de um jeito diferente". Mas o amor mesmo, que ele me entregou, foi com os olhos. Eu não disse nem que não nem que sim. Por que eu não o amava; e seu amor não poderia mudar isso.

22 de agosto de 2009

Capítulo 9

O Leitor, Bernhard Schlink
"Por que pensar naquela época me deixa tão triste? Será a saudade de uma felicidade passada? E eu fui feliz nas semanas seguintes, em que realmente estudei como um idiota, conseguindo passar de ano, e nós nos amamos como se nada mais contasse no mundo. Ou foi pelo que soube depois, o que estava lá o tempo todo mas que só veio à luz depois?
Por que? Será porque aquilo que foi belo se torna frágil para nós em retrospectiva, por esconder verdades sombrias? Por que a lembrança de anos felizes de casamento se estraga quando se revela que o outro tinha um amante durante todos aqueles anos? Será porque não se pode ser feliz em tal situação? Mas a pessoa era feliz! Às vezes a lembrança não é fiel à felicidade quando o fim foi doloroso. Será porque a felicidade só vale quando permanece para sempre?será porque só pode terminar dolorosamente o que foi doloroso de modo inconsciente e invisível? Mas o que é uma dor inconsciente e invisível?"

"Pessoas vem e vão... Amigos vem e ficam. Amo todos vocês, amigos de verdade!"
Tsc's eternos.
Impressionante é perceber quem é uma pessoa é depois de muitos anos. Tudo que ela pôde concluir depois de uma hora conversando(sobre a vida dela) foi "Nossa, você não sabe nada sobre a minha vida".
"Se você precisasse de mim, em um segundo eu apareceria".
Não sei quem foi o demente que delimitou que os amigos aparecem nos momentos difíceis. Corrigindo: amigos aparecem para estar com você. Seja para o que for. Seja para jogar conversa fora, desabafar, fofocar sobre celebridades. Amigos são de fibra, não se interessam pelo conteúdo do encontro, mas pelo tempo passado juntos, pela amizade.

Você, sua egocêntrica, não se importa comigo. Você nem liga se eu estou bem ou não. Você só me procura quando você precisa, porque tudo o que importa, Narcisa, é você.

P.

Ele me faz morder os lábios de um jeito que outros garotos não fazem. Nem os mais bonitos, mais engraçados e mais impossíveis.
Eu não consigo parar de olhar quando ele sorri.
Gosto do fato dele não se intimidar pelo sexo oposto, gosto da naturalidade, do jeito fluido e prático com que ele resolve os problemas. Gosto da liderança, da confiança e da pose. Pose que não deixa de ser pose, mas ainda sim, é auntêntica.
Ele reclama. A voz alta, a autoridade, o rosto vermelho: tudo lhe cai bem.
Piadas sem graça, tênis lenhados, cara queimada de sol.
Gosto de tudo.
Mas se fosse tudo diferente eu gostaria também - ainda seria ele.

a primeira visita

Eu olhei para o papel, meio tranquila, meio surpresa por ver de repente tantas linhas. Me pediram para escrever minhas expectativas sobre o novo colégio, em dez linhas, considerando certos aspectos.
No íntimo, eu sei que dez linhas é muito pouco para expressar minha vontade de mudar. Em dez linhas não posso dizer que considero noventa por cento das conversas que tenho com minhas colegas, inúteis, vazias e sem sentido. Que acho que a vida é muito, mas muito mais que a Kipling, a Nike, a Roxy, a Adidas e tantas outras grifes que se enterraram na minha mente depois que entrei naquela escola. Não posso falar o quanto desprezo pessoas arrogantes, que são as que dominam o Colégio Antônio Vieira. Não tenho a chance, em dez linhas, de exprimir tudo o que espero do Oficina, porque, honestamente, espero muita coisa.
Mas eu não escrevi meu íntimo em dez linhas. Escrevi um pouco rispidamente o que penso... de um modo limitado.

Em dez linhas, não dá pra dizer nada.

Elinkan






Tentei entrar em contato pelo seu blog supermeigo(em ingês e sueco, acho), mas não rolou.
O fato é: a garota é muuuuuito estilosa, e tem fotos lindas demais. Foférrima.
Nunca vou me cansar de vintage.

Diva, diva, diva

Sem palavras. Quando eu crescer quero ser assim:
Bob Willoughby tirou muitas fotos da atriz, e essas podem ser encontradas aqui.
Imagina se naquela época existisse blogs, myspace, fotolog? Audrey Hepburn não ia ter um momento de paz, seria clicada o tempo inteiro...

16 de agosto de 2009

mudando para pior

Não tenho certeza se fui eu que nunca percebi características e defeitos repusivos sobre uma pessoa, ou se ela mudou. Definitivamente, para pior.
Eu tenho um problema íntimo com falta de delicadeza(o que eu sempre sabia que sujeito X não possuía, mas aceitava-o). Mas agora, percebo faltas terríveis de rudeza.
A prepotência é a pior delas. Descobri que não há sentimento no mundo mais doloroso que a indiferença. Peço ao mundo: me odeie, mas não me ignore. Passar reto por qualquer subordinado é muito indelicado. Sentamos juntos, e em nenhum momento foi cogitado por X. olhar para a garçonete. Bom dia para o porteiro? de jeito nenhum; por favor para a empregada? para quê??
Essas pequenas coisinhas me deixaram sismada.
A amizade e proximidade de infância cultivada até a vida adulta é muito linda. Mas quando duas crianças são simplesmente muito diferentes? Será que dura?
Estou enxergando em um amigo apenas os defeitos. Sei que ele tem qualidades ótimas, mas já não sinto prazer em conversar com ele. Vejo uma pessoa sem um pingo de gentileza e atenção. E nada mais.

who loves Mike?


Michael Jackson revolucionou o mundo a música. O Rei do pop iniciou a era dos grandes videoclipes, gravou todos os seus backvocals, depreciou o racismo(mesmo havendo rumores de que ele clareou a própria pele), lançou o Olodum no cenário internacional. Ele deixou uma legião inteira de fãs órfã, porém com uma grande herança.
Por outro lado, vamos concordar: muita gente só ouve, só gosta e só comenta porque ele morreu. Ninguém nunca fala isso, mas nenhuma criatura na faixa dos onze anos de idade sequer sabia de sua existência, não conheciam nada além de sua brancura e esquisitice.
Essa nova onda de fãs é tosca. Se tornam "admiradores" de um artista pela sua fama, não pelo seu trabalho. Gostam do sensacionalismo.
Atualmente, tenho sentido repulsa pela imprensa. Primeiro a gripe suina, esse choque de Michael Jackson(que já terminou), avião que caiu e é bobagem que não termina mais. Toda a função da mídia está voltada para promover ou destruir celebridades, indúsdrias e idéias. A informação morreu; nasce agora a publicidade. Implícita em todo lugar.

Queria saber onde estão aquelas pessoas de verdade, que a gente não compra mas também não vive sem. Aquele amigo que mudou para o outro lado do mundo mas você não pensa duas vezes antes de pegar o carro, o ônibus ou o avião e fazer uma visita. Só olhar para ele, sentar ao lado, ouvir a voz, faz tudo ficar mais feliz. Algumas pessoas simplesmente valem a pena. [..]Não culpo pessoas, lugares e sentimentos que se vendem e muito menos me culpo por viver pra cima e pra baixo com minha sacolinha de degustações frugais. É o nosso mundo moderno cheio de tecnologias e vazio de profundidades. Mas hoje, só por hoje, vou sair de casa sem minha bolsa. Vamos ver se acabo conhecendo alguém impagável.

Por Tati Bernardi.

15 de agosto de 2009

na ponta dos pés

Estou me nutrindo de jazz dance! Espero que seja sempre assim!!!
Hoje estou em extase: consegui fazer duas piruetas sem cair. Aha!
Daqui a pouco, consigo grand-gettès; e após isso, saltos de segunda :)

1 de agosto de 2009

Green Day


Eu me tornei fã de Billie Joe, Mike e Tré quando eu tinha uns 11 anos. Decorei as músicas, comprei CDs, aprendi a tocar Boulevard of Broken Dreams no violão. Por um simples fato: eles brocam! Estão no cenário a muito tempo e não mudam por causa de modinhas, ao contrário: eles cantam protestos para elas(vide American Idiot).
Hoje de manhã, em uma atitude nostálgica, fui pra academia ouvindo o Dookie, de 94(o ano que eu nasci).

As letras incluem coisas adolescentes, burras e engraçadas do tipo "when masturbation lost it fun, you're fucking breaking", "Seventeen and coming clean fot the first time" ou "she says it's lack of sex that's bringing me down". É divertido, fresco e legal de cantar. Minhas músicas preferidas são: Chump, Longview, Welcome to Paradise e Basket Case.
1994 foi um bom ano para o Punk Rock!

Esse ano, o trio lancou mais um CD: 21 Century Breakdown. Confesso que não o escutei inteiro ainda, mas gostei pra caramba. É bastante impactante ver como a música deles cresceu em 15 anos de estrada. Não falo isso apenas pelo fato deles não estarem mais cantando "I'm sick of the same old shit", hsuashau.


Isso aí tios. Mandando bem.

29 de julho de 2009

sexto post da noite

*Ahhhhhh*
Recebi meu boletim do inglês! Como eu sou muito metida vou mostrar:

COMMENTS:
What can I say about such a great student? Wow!! You're great!!
Hihihihi(carinha feliz desenhada à mão) xoxo
Teacher Nai

GRADE: 90,5

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHH
Tô me achando muito hoje!!!!

O Túmulo Branco

"Um homenzinho com os cabelos em tufos e simples vestes pretas se erguera e agora estava parado diante do corpo de Dumbledore. Harry não conseguia distinguir o que ele dizia. Chagavam-lhe palavras estranhas por cima das centenas de cabeças. 'Nobreza de espírito'... contribuição intelectual... grandeza de coração' não significavam muita ciosa. Não tinham muito a ver com o Dumbledore que Harry conhecera. De repente, o garoto se lembrou da versão de Dumbledore de algumas palavras: 'pateta', 'esquisitice', 'choramingas' e 'beliscão', e mais uma vez ele precisou reprimir o riso... que estava acontecendo com ele?"


(Harry Potter e o Enigma do Príncipe, Capítulo trinta, página 504)

(Ok, este deve ser o milionésimo post do dia 29, mas tanto faz.)

Já é a 3ª vez que eu tento de todas as formas escrever no computador e não consigo. Não sei se o problema é do cabo, mas é irritante.

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Segundo uma matéria da Veja, a maioria dos xampus do Brasil não têm agentes condicionantes porque 90% das brasileiras usam condicionadores. Mas nos EUA e na Europa, quase ninguém usa condicionador. Essa revelação me intrigou. Todas as minhas amigas(de cabelos bonitos ou não) sempre usaram, usam e usarão condicionador. è quase como um pacto ou religião.

Pouco tempo depois, eu li na internet em um blog(não lembro qual) de beleza que cabelos oleosos podem dispensar o condicionador.

Eu sei que é meio bobo, mas... não usar condicionador? Isso é revolucionário! É como substituir sabão de coco por molho de tomate, porque alguem disse que funciona.

Eu iria passar reto por tal informação se não fizesse tanto sentido! É barato, é ecológico e é, surpreedentemente, saudável. Aderi ao movimento sem condicionador. Afinal, estou aberta a mudanças.


Josh Huterson

Ok, um dia desses eu o vi atuando fofíssimo em ABC do amor(que, aliás, recomendo), depois, em Ponte para Terabítia(também bom), e, por fim, em Viagem ao Centro Da Terra(que é uma merda, o pior filme que ele fez). Sempre achei o Josh bonitinho, no mínimo, com potencial. Para minha surpresa, hoje eu o encontrei no blog Colírios. Deste tamanho(vide foto)! Como ele cresceu tão rápido*?????
Enquanto espero a resposta científica, vou ficar só babando por esse rostinho lindo.


*Aconteceu a mesma coisa com a Dakota Fanning. Mais alguem percebeu?

Ele


Ás vezes fazemos coisas que achamos banais, simples, mas que despertam em outras pessoas reações...engraçadas.
Se despedir com um beijo é uma dessas coisas. É simples, e é banal. Mas é perturbador. Estranho, próximo e intimidador, um beijo é unicamente íntimo, como nenhum outro tipo de contato (que eu já tenha experiementado) pode ser.
Mas é doentio um beijo ser pertubador quando é apenas uma palavra. O beijo que ele me deu(é tão romântico colocar assim), não foi nem pessoalmente.

Deveria ser proibido ser tão charmoso.
(foto: GettyImages)

28 de julho de 2009

Gorda e linda

Adoro a Kelly Osboune - ela é linda, usa roupas superestilosas e a maquiagem é sempre apropriada. Mas ela despertou em mim respeito e admiração porque teve uma coragem que eu não tive: assumir que é "fofinha" e ser linda do mesmo jeito.



27 de julho de 2009


- Então, Charlie Brown, o que é amor para você?
- Em 1987 meu pai tinha um carro azul.
- Mas, o que isso tem a ver com o amor?
- Bom, acontece que todos os dias ele dava carona pra uma moça. Ele saía do carro, abria a porta pra ela, quando ela entrava ele fechava a porta, dava a volta pelo carro e quando ele ia abrir a porta pra entrar, ela apertava a tranca. Ela ficava fazendo caretas e os dois morriam de rir...
Acho que isso é o amor.
-
(Snoopy e Charlie Brown)

25 de julho de 2009

desgosto

Atire a primeira pedra quem nunca se desapaixonou. No início de tudo que é bom, existe um sentimento "magiquinho", que dá arrepios, ânsia, expectativa.
E aí, como boa sonhadora, levei esse sentimento comigo por toda a minha experiência escolar no meu atual colégio. Quero dizer, levei o que restava desse sentimento.
Eu sentia ele se esvaindo... acabando...
Mas o mantinha. Acreditei que ele era genuíno. Depois de tanto insistir nesse sentimento, após anos, eu percebi que ele não existia.
Não mais, eu só imaginava-o. Eu queria-o. Mas caiu a ficha, e aquele era o fim de qualquer tipo de amor que eu pudesse ter alimentado por aquele lugar ou por aquelas pessoas.
Eu me cansei disso tudo. Quero começar tudo de novo.
Quero pertencer a um grupo, amigas verdadeiras, fofoquinhas, paqueras. Adolescência, afinal. Quero recuperar todo o tempo que perdi.

Pride and Prejudice


- Miss Elizabeth. I have struggled in vain and can bear it no longer. These past months have been attorment. I came to Rosings only to see you. I have fought against judgment, my family's expectation,the inferiority of your birth, my rank. I will put them aside and ask to end my agony.

- I love you. Most ardently.
(orgulho e preconceito)

24 de julho de 2009

Sapatos!

Essa semana comprei dois sapatos liiindos, de estilos completamentes diferentes- ambos meus! Tirei as fotos, mas como são pelo celular, a qualidade é ruinzinha (2 megapixels). Faz mais tempo que adquiri uma Melissa, e esqueci de postá-la, mas boto agora. Lá vai:


Essa é foférrima. Supercharmosa, fácil de combinar: vai bem com preto, vermelho, branco, rosa(dependendo do tom), bege, verde escuro e estampas diversas... Ok, eu praticamente só disse cores básicas, mas meu guarda-roupa é assim! Fica bem elegante, não é alta demais. Só tem um probleminha... A dor ao calçar a obra de arte não compensa o prazer de olhá-la. Fiquei cheia de bolhas com algumas horinhas de uso. Eu estou tentando amaciá-la a todo custo, e logo vou tentar usar condicionador no forro interno. Quem souber outras técnicas, me diz!


Esse tênis é um xodó! Da All Star, este é o 1º modelo de tênis de basquete, criado por Chuck Taylor em 1923! Apesar de ter sido criado para fins atléticos, ele não tem amortecedor e é superestiloso. Por fora, ele é feito de um jeans esverdeado e bem surrado, tem um aspecto podrinho e velho. Ele só não é muito bom para baixinhas, e engrossa as pernas. Adoooro calçar com vestidinhos básicos, tipo o da foto(que está péssima, iluminação, nota 0). Uma gracinha.




Arezzo, verniz pink-flúor, scarpin. Já disse tudo, né? Luxo! Nem tenho coragem de contar o preço, estou tentando não pensar nisso. Estava passando pelo Shopping Iguatemi, e vi na loja uma placa enorme: PROMOÇÃO. Como boa amadora de sapatos, entrei. Juro que nunca tive nenhum relacionamento mais intenso, mais apaixonado, violento ou complexo do que o meu com este sapato. Rolou uma química, e eu SABIA que ele foi feito pra mim. E não tinha meu número. E aí eu continuei minha jornada pelo planeta, vagando solitária, sabendo que havia perdido minha alma gêmea e que minha vida jamais seria a mesma. Nunca desejei nada na minnha vida daquela maneira.E aí, por ironia do destino, encontrei-o em outro lugar!Mui lindo.

18 de julho de 2009

Pedro

Está entre as melhores sensações no mundo perceber que um cara que não é cafajeste está afim (mesmo que só por uma noite) de você!Acho ridículo quando os caras já chegam querendo passar a mão, enfiar a língua, dançar "Kuduro"!
O mínimo que um cavalheiro pecisaria fazer, seria oferecer á garota a oportunidade de negá-lo!A parte mais divertida de um relacionamento- a paquera- foi anulada! Genteeee! Não é mais possível flertar! FLERTAR! Em caps lock!!! HOMENS DEVERIAM ENTENDER QUE ISSO É FUNDAMENTAAAAL!
Foi isso que Pedro fez hoje. Olhou nos meus olhos, perguntou meu nome, chegou pertinho, jogou charme. Aí sim! Lindo!

7 de julho de 2009

Até que ponto é loucura desistir de uma viagem por uma dança? Estou pronta para me definir louca, e pode me internar. Mas só depois da dança. A decisão já está tomada: não quero 15 dias na Disney, quero 15 minutos de palco. Quero o frio na barriga, não o de montanha russa, mas aquele de camarim. Quero me apaixonar, porém não de uma forma que qualquer pessoa entenda. Estou abrindo mão de um sonho por algo melhor. E nada pode ser melhor que o palco para mim. Que a maquiagem, o ensaio, a brincadeira. Nada, eu simplesmente não acredito! E de uma coisa estou certa: cansei de ser tímida. Eu vou dançar com mais energia, com mais alegria, com mais motivo, com mais paixão. Mais uma aula, mais uma escola, mais uma coreografia, mais uma vida. Eu desisti do meu colégio e este é só o início. Me convenci que o que fazia era normal, me convenci de que eu era feliz. Não era.
Mas agora, nem ligo. Não quero ser normal mesmo.
Só mais 15 minutinhos no palco, só isso. Afinal, o mais interessante, são os bastidores.

30 de junho de 2009

I'm back, bitches

Conseguindo ver Salvador através da violência, da péssima infra-estrutura, das horríveis condições de vida, dos governadores filhos-da-puta, a cidade é realmente linda viu.
Ai ai. O melhor de viajar é voltar pra casa! Comer um bom acarajé, aproveitar o clima escaldante e ignorar os assaltantes.

Ele não morreu


só voltou para a nave-mãe.
Sério, o cara era um gênio! (L)

12 de junho de 2009

pequenos prazeres

cheiro de chuva.
olhar fotos velhas.
sentir com a ponta dos dedos texturas diferentes.
desenhar cubos.
botar na boca porções bem grandes de chocolate e mastigar devagarinho, fechando os olhos, hmmmm.
olhar uma pessoa e imaginar o que ela está pensando(fica mais interessante se ela estiver lendo ou me olhando enquanto falo!)
dar piruetas pela casa.
fazer ponte sempre que estou no chão.
me alongar obcessivamente.
sorrir sozinha sempre que me vejo no espelho.
imaginar situações romanticas.
...

11 de junho de 2009

*.*

"Lermontov: Why do you want to dance?
Vicky: Why do you want to live?
Lermontov: Well, I don't know exactly why, but... I must.
Vicky: That's my answer too
Vicky: That's my answer too."
Sapatos Vermelhos/The Red Shoes, 1948

JKL festival 1º e 3º lugar. Esperados, mas comemorados :)

24 de maio de 2009

Que vai ser quando crescer? Vivem perguntando em redor. Que é ser? É ter um corpo, um jeito, um nome? Tenho os três. E sou? Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito? Ou a gente só principia a ser quando cresce? É terrível, ser? Dói? É bom? É triste? Ser; pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas? Repito: Ser, Ser, Ser. Er. R. Que vou ser quando crescer? Sou obrigado a? Posso escolher? Não dá para entender. Não vou ser. Vou crescer assim mesmo. Sem ser Esquecer. (Carlos Drummond de Andrade)

Neuras

Há um monte de coisas que eu não gosto em B e H. Coisas que não entendo, mas eu odeio eles. Os dois são taciturnos e tímidos, e quando estão parados em pé, seguram o pulso de um braço com a mão oposta. Eles são ricos. Eu geralmente não tenho nada contra pessoas ricas, mas eles me incomodam. H não corta as unhas porque diz que os dedos são sensíveis e doem. Ele-pasmem- tem as unhas maiores que as minhas! Só ouço a voz de B quando ela está sozinha com minha irmã, as duas parecem ter menos da idade realemente têm. Eles são magros e têm um aspecto um pouco doentio. H não come a massa da pizza. Eles têm risadas estranhas e desagradáveis. B e H são antipáticos e são anti-sociais.
Eu não sei por que, mas eu odeio eles.

22 de maio de 2009

Unique

Uhuuuu! Dei uma modernizadinha no Blog!
Mais fofo, sexy, etc, etc. O que acharam? *.*

17 de maio de 2009

Domingão

Preguiça completa! Passei o dia fazendo nada. Poderia ter sido ótimo, ver uns filminhos, dar uma passadinha na academia, estudar para a prova de amanhã...
Quem disse? Oxeee, fiquei vegetando no computador porque meu irmão estava usando a televisão. E fim.
Apesar do dia inerte, não me sinto relaxada, mas inútil. Aliás, cansada! Estranho.

16 de maio de 2009

Platônico

I'll keep you locked in my hand
Until you need again
Tell me...
Until we need again
I won't forget you my friend
What happend?

Não sei lidar com a perda. Talvez por isso eu tenha dificuldade em me apegar: medo de perder. Integro-me a pessoa, e não tê-la me apavora. Gosto de poucos.
A verdade é que eu sou tão frágil.
Eu sou amor. Sou o mistério, o intenso, o profundo, nítido e silencioso. Sou também paixão. Sou toda dúvida. Sou incógnita.
Tudo é eterno? Sim. Mas quanto tempo é eterno? Um beijo, mãos dadas ou olhares curiosos. E fim do momento eterno...
Nem sempre.
O desconhecido me habita. Não tenho regras, um quebra cabeça sem peças. Possuo uma casca grossa para proteger-me(ou não) do perigo. A perda é o perigo. O apego causa desgaste.
O desgaste causa perigo.
Desconheço-me. Eu imutável. Intransparente. Eu ao quadrado.

Platônico sim. Desisto de desistir, aceito a impossibilidade. Espero viver com ela: bem, obrigado. Mais ou menos, obrigado. Mau, obrigado. Vivendo. Platônico sem reservas! Me entrego a paixão inventada, a minha imaginação, ao que criei. E por enquanto, não lido com a perda. Só perdi a realidade, e a doçura do mutualismo.

9 de maio de 2009


"Entre os looks mais 'diferentes' da noite está o de Victoria Beckham, que escolheu um míni vestido Marc Jacobs com cauda. Ainda nessa 'categoria' entram as que escolheram a calça ao invés dos vestidos: Rihanna apareceu de cabelo novo e um look inspirado no guarda-roupa masculino. As mangas suuuper bufantes são a cara do figurino divertido com o qual a cantora adora aparecer – mas estão um pouco exageradas, deixaram a cantora com um volume estranho!A estilista Stella McCartney foi com um macacão rendado e decotado, enquanto Leighton Meester bem que podia ter se inspirado na Blair para acertar: o look Louis Vuitton dela, assim como o da Madonna, ficaram com o título de mais estranhos da noite!E vocês, o que acharam?"
O que eu achei?
Achei que "diferente" foi um jeito educado de dizer PÉSSIMO. As aspas dizem tudo né? Leighton Meester, você é linda, tem uma cara linda e um corpo lindo. Ótimas motivações para fazer um look lindo. E aí você faz isso ó. Nem tenho coragem de chamar de estranho, isso ofende o estranho. A Capricho é muito politicamente correta(isso aí, ponto pra vocês, galera!). No mais, adorei a matéria do site, quem quiser dá um pulinho lá.
Me chamaram atenção os vestidos de Cindy Crawford(um azul ousado e sexy), e os das tops Bar Rafaeli e Gisele Bundchen(dois minis muito interessantes [para magérrimas]).

Memê aleatório

(Quem quiser pega)
Dez coisas que eu encontro no meu quarto:
1. ...
ok, desisto. Não tem nada interessante no meu quarto! Enfim, quem quiser pega.

"Há uns 10 anos, não existia orkut. O eu te amo não era banalizado. Os casamentos duravam mais, ou pelo menos duravam alguma coisa. Para ser presidente eram necessários 10 dedos e um mínimo de alfabetização. Meninas de 11 anos brincavam de boneca, e não saíam pra pegar geral. Plutão era um planeta . Festas de 15 anos não eram eventos. Ser playsson ou pitboy não fazia diferença. A intenção num show era ver o show, e não brigar. Pessoas REALMENTE se conheciam e não apenas pela internet. Fotos eram tiradas para recordarem um momento, e não para servir de book no orkut. Diesel era combustível. Merthiolate ardia . Há uns 10 anos..."

29 de abril de 2009

Bucket List?


No início do ano eu fiz uma lista de alguns itens. Metas. Juro que no final do ano eu boto aqui! Espero ter tudo riscado no meu caderninho.
Há coisinhas acontecendo, e o item 1 eu já posso adiantarvai aconteceu um nascimento na famíliaaaaa!
Item 2?
Ganhar o JKL Festival* em primeiro lugar.
Here we go!

:)

Picuinha

Cansei de indiferença. Não quero dar de graça. Sim, eu espero amor se eu der amor, e minha resposta depende da sua.
Não quero tantas pessoas desinteressantes(e desinteressadas) em minha vida. Eu já sei disso a muito tempo, mas nunca fiz nada. Ahhhh, eu vou fazer. Vou usar a tecla "delete", quase enferrujada.
Ahhhh, eu vou mudar.
Tanta gente nada a ver comigo o tempo todo. Chiiiiiiiiiispaaaaaaaaa!

De Mariaca Colasanti

"Eu sei que agente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E porque à medida que se acostuma esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
[...]
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. A luta para ganhar o dinheiro com que se paga. E a ganhar menos do que precisa.E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes, a abrir a revista e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema, engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma a poluição. à luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. à besteira das músicas, às bactérias da água potável. à contaminação do mar. à luta. à lenta morte dos rios. E se acostuma a não ouvir passarinhos, a não colher frutas do pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas de mais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta colá. se o cinema está cheio, agente senta na primeira fila e troce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem o sono atrasado.
A gente se acostuma, para não ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, se tanto acostumar, se perde em si mesma."

23 de abril de 2009

Happy.

I can see clearly now, the rain is gone

I can see all obstacles in my way
Gone are the dark clouds that had me blind
It's gonna be a bright (bright), bright (bright)
Sunshinning day.

Estou ocupada para expliclar :)

19 de abril de 2009

Sobre o amor

Elas têm a forma exata do seu corpo. Se encaixam com precisão, não precisam de ajustes ou bainhas, não julgam pernas finas ou barrigas grandes, combinam com qualuqer ocasião, são atraentes, são misteriosas, são comportadas, são sensuais: são as jeans perfeitas.
A única peça que ninguem pode economizar. Não dá para ser barata ou feita em casa: a qualidade fala mais alto. Até essa descoberta, ah!, quantas jeans ruins você não já comprou!
Não existe meio termo: ou é perfeita ou é horrível. Uma pessoa pode ter muitas calças perfeitas... mas uma é a calça perfeita. Uma que te deixa segura. Que nunca falhou.
Aquela especial.

17 de abril de 2009

Eu desisiti do acaso no momento que te vi. Olhei para você, e simplesmente sabia que iria te amar.

12 de abril de 2009

He's not so into you

(Ele não está tão afim de você)
Uma palavra:
assista.

10 de abril de 2009

Utopia

Seria ótimo se a vida fosse um comercial de pasta de dente: todo mundo magro, lindo e divertido eternamente mergulhando em uma piscina azul em um dia ensolarado.

29 de março de 2009

Tem solução?

É isso aí. Eu estudo demais, eu penso demais, eu me canso demais, eu me avalio demais, eu me exijo demais. E ponto. Realmente, eu sou assim, eu nasci velha. Alice Button. A menina responsável demais.

28 de março de 2009


Há certas horas, em que não precisamos de um Amor...
Não precisamos da paixão desmedida.
Não queremos beijo na boca.
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama...
Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado.
Sem nada dizer.
Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que desejamos uma presença amiga, a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir.
Alguém que ria de nossas piadas sem graça.
Que ache nossas tristezas as maiores do mundo.
Que nos teça elogios sem fim.
E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade inquestionável.
Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado.
Alguém que nos possa dizer:Acho que você está errado, mas estou do seu lado.
Ou alguém que apenas diga:
Sou seu amor! E estou Aqui!"

21 de março de 2009

Olhar projetado


"Sem querer, você troca olhares com alguém. Se nessa hora a dopamina, ou a feniletilamina e a ocitocina resolverem entrar em ação, xi, ferrou"

13 de março de 2009

Só me importa

dançar em qualquer lugar,com qualquer música, com qualquer pessoa, com qualquer roupa. Em nenhum lugar, sem nenhuma pessoa, sem nenhuma música, sem nenhuma roupa.
Só isso.

3 de março de 2009

-Alice,

por que você não dá uma chance a ele?
-Porque ele não é a pessoa certa.
-Como você sabe?
-Ele não me dá o que eu preciso.
-Por que?
-Ele não tem culpa.
-Afinal, do que você precisa?
-Da pessoa certa.
-Você vai morrer sozinha, sabe?
-Já pensei nisso.
-E?
-Sei lá. Não tenho planos de morrer por agora.
-Não é você que faz os planos.
-A pessoa certa está nos meus planos!
-Não é você que faz os planos.
-Mas ele está lá. Eu sei.

19 de fevereiro de 2009

Closer


Um filme inicialmente sobre o amor, sobre o acaso. Ao longo do desenrolar da história, ele se torna de verdades. Verdades que não devem ser ditas, verdades que machucam, verdades estabelecidas dentro de um relacionamento a dois. Um filme muito profundo sobre até onde uma pessoa pode chegar ignorando o amor prório, usando o amor de outra como porto-seguro, e revelando dolorosas afirmações. Um filme pertubador.
Natalie Portman recebeu meu respeito por esse filme, incorporou uma personagem imprevisível e dúbia perfeitamente bem; Julia Roberts estava incrível em seu silêncio cruel; Clive Owen, completamente dentro do personagem- manipulando cuidadosamente todos, quando se achava que ele era a vítima; Jude, como Daniel, realmente bom: o malvado que torna-se a vítima de seus atos. Um fabuloso elenco, uma ótima direção, um ótimo filme.

16 de fevereiro de 2009

Sex and the City

"Maybe mistakes are what make our fate... without them what would shape our lives? Maybe if we had never veered off course we wouldn't fall in love, have babies, or be who we are. After all, things change, so do cities, people come into your life and they go. But it's comforting to know that the ones you love are always in your heart... and if you're very lucky, a plane ride away"

11 de fevereiro de 2009

até viadagem


8 de fevereiro de 2009

de Rita Apoena

— E você, por que desvia o olhar?

(Porque eu tenho medo de altura. Tenho medo de cair para dentro de você. Há nos seus olhos castanhos certos desenhos que me lembram montanhas, cordilheiras vistas do alto, em miniatura. Então, eu desvio os meus olhos para amarrá-los em qualquer pedra no chão e me salvar do amor. Mas, hoje, não encontraram pedra. Encontraram flor. E eu me agarrei às pétalas o mais que pude, sem sequer perceber que estava plantada num desses abismos, dentro dos seus olhos.)

— Ah. Porque eu sou tímida.

5 de fevereiro de 2009

O arquivo

A dor não é dos que vão.
A pessoa que vai embora em passos arrastados, lentos, como se fosse parar, quase tentando voltar atrás, vendo um novo caminho formar-se debaixo dos seus pés; olha para trás, saudoso, tentando não esquecer nenhum fragmento do passado-tentando não sair dele: essa não é aquela que realmente sofre.
O sofrimento é dos que ficam.
Assistindo ao outro partir, sentindo a sua dificuldade, enterrando os pés no chão para não correr atrás e segurá-lo; sentindo sua mão soltar a sua, com olhos marejados de lágrimas, tentar ser forte. Relembrar o último momento juntos como se a vida dependesse disso, tentando manter o outro no presente, sem dar-se conta de que já virou passado. Deixado para trás, superado, e esquecido. A facada da vida é a fria verdade de ter sido arquivado.

3 de fevereiro de 2009

Estou com uma saudade única de alguém que não vejo a muito tempo, de alguém que me faz feliz, de alguém que nunca me decepcionou, de alguém que me ama, de alguém que eu amo:

a Dança.
É uma saudade que me aperta o coração, estômago, pernas, braços, cérebro, não posso respirar ou viver, porque respiro e vivo Dança. A falta dela me oprime.
Tenho fome de Dança!!

2 de fevereiro de 2009

wonders

Queria querer menos ser mais bonita, querer menos ter roupas perfeitas, querer menos comentários em minhas fotos, querer menos parecer uma barbie, querer ser como sou.
Queria acordar todo dia sorrindo de orelha a orelha porque o mundo é lindo.
Queria achar que minha vida é incrível como é.
Queria não querer ser mais interessante.
Queria ter alguma característica bem marcante.
Queria ser lembrada como brilhante.
Queria não ser julgada, queria não julgar.
Queria notar mais as pessoas.
Queria ter mais amigos.
Hoje, não quero mais porra nenhuma, quero jogar meu desejos para o alto e fazer alguns deles acontecerem, e deixar outros caindo, cada vez mais baixo. Quero não querer coisas impossíveis.

1 de fevereiro de 2009

me odeio:

14 anos, um punhado de gente chata como amigo, inglês, notas médias, altura média, aparência média, festa de vez em quando, sem namorado, dia no computador, leitora obcessiva, míope, aparelho fixo, olhos pretos, desengonçada, um único hobby.

Merda.
Eu cresci e virei uma pessoa que eu zoaria.

sussurro

Um abraço preguiçoso. Me perco em teus braços, me afogo em um mar desconhecido, colorido. Perfeito. Você é meu mar, meu ar, meu chão. Lábios em lábios, dedos em dedos.
Me perco em você, em tua imensidão, em tua intensidade.
Em tua simplicidade e minha complicação.
Minha boca, minha pele, meus olhos, são seus; sou sua.
preciso que você me aceite em troca, só isso. Com você eu não preciso de nada além de mim.
Você ri, me envolve em sua risada. Sorrisos, prazeres.
Você demorou tanto.. mas sabe que eu nem lembro? Você está aqui agora.. sabe como eu ligo?
Sou toda você agora.
Violão,
memórias,
sorvete,
perfume,
lençóis,
olhares,
cabelos,
dentes,
pernas.
Ele.
E o momento era completo.
Odiava usar a mesma palavra duas vezes, mas usou:
''perfeito.''

31 de janeiro de 2009

cansei de férias.


Cansei de acordar tarde, de ficar no computador o dia todo, de meus dias não terem meta, de todo dia ser fim-de-semana. A lógica das férias é sair da rotina, mas as minhas férias tornaram-se minha rotina. Sinto a falta de sentar no banco duro de cimento do colégio para falar merda, sinto a falta de dormir na carteira, sinto a falta de ansiar pelo sábado, sinto a falta, principalmente, de dança.
E em favor dos workholics, eu preciso de estresse na minha vida para ser feliz.

Novo blog!

Pra começar, vou postar um meme que eu achei aqui. São 6 coisas aleatórias sobre si mesmo:

1. Eu tenho um sonho, uma mania, uma obcessão por independência. Sério, desde pequena, eu nem banho gostava que me dessem! Um dos meus novos delírios de consumo é um carro(apesar de que eu não sei nem posso dirigir). Nada me aborrece mais na vida do que depender de alguem. Eu não gosto de andar de mãos dadas. Liberdade é o lema de minha vida, desde sempre.

2. Meus livros favoritos de Stephenie Meyer são Twilight(crepúsculo) e Midnight Sun(sol da meia noite, ainda incompleto, vazaram na internet 12 capítulos). O que adoro em Steph é o amor de Bella, adoro como em cada parte do corpo dela existe admiração e cuidado com Edward. Como ela é ligada é ele, como eles mudam a vida um do outro, como eles vão se descobrindo aos poucos, e como Bella se torna alvo de toda sua atenção, motivo de sua existência. Eles tem um amor intenso e incontestável, e isso vai além do fato de que ela é humana e ele é um vampiro, eles poderiam ser caixas de supermercado, zumbis, bruxos malignos. Eles se amam, nada importa além disso, nem a vida nem a morte. Eu queria me sentir assim com alguem, e lendo eu realmente consigo.

3. Sou descoordenada! Me abomina a idéia de esportes, porque eu não consigo nem pensar em segurar em uma bola ou uma raquete sem associá-las a acidentes ou auto-humilhação. Hoje quando fui com meu pai á um improviso de jazz(jamnomam), invejei muito os bateristas.

4. Queria ser mais extrovertida. Sabe aquela pessoa que fala com todo mundo, que tem um milhão de amigos, que sempre fala a coisa certa na hora certa, que é engraçada, que quem não gosta dela nunca se pronuncia, porque sabe que os amigos dela estão em todo lugar e iriam fazer um barraco em defesa dela? Não sou essa pessoa. Sou timída, fico vermelha, perco as palavras, desvio o olhar. Não vejo charme nenhum nisso, não queria ser tão misteriosa sobre mim mesma, ser tão fechada, tão escondida. Ás vezes tenho a certeza de que só eu me conheço.

5. Não acho bonito ser "proporcional", "normal'', queria ser magrela. Magra mesmo, magra de passarela. Acho lindas aquelas pernas compridas, aquele corpo esbelto, elegante. Eu não sou gorda, mas também são sou magra. não suporto meio-termo, eu gosto do limite.

6. Sou muito mais gatos do que cachorros. Acho que porque sou mais parecida com eles, me identifico mais. Fico muito indignada quando alguem diz que gatos são ''interesseiros''. Acho que porque o amor deles não se resume em babar, latir ou em outras formas mais irreverentes de mostra-lo, as pessoas acham que ele não está lá. Estou rondando nos números 1 e 4 novamente... mas é isso aí. O jeito carinhoso com que gatos chegam de fininho, quietos e seduzindo aos poucos tem mais a ver comigo, me conquista mais do que a energia inacabável dos cães.

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