Um pouco de amor, de filmes, de sonhos... e de mim.

19 de fevereiro de 2009

Closer


Um filme inicialmente sobre o amor, sobre o acaso. Ao longo do desenrolar da história, ele se torna de verdades. Verdades que não devem ser ditas, verdades que machucam, verdades estabelecidas dentro de um relacionamento a dois. Um filme muito profundo sobre até onde uma pessoa pode chegar ignorando o amor prório, usando o amor de outra como porto-seguro, e revelando dolorosas afirmações. Um filme pertubador.
Natalie Portman recebeu meu respeito por esse filme, incorporou uma personagem imprevisível e dúbia perfeitamente bem; Julia Roberts estava incrível em seu silêncio cruel; Clive Owen, completamente dentro do personagem- manipulando cuidadosamente todos, quando se achava que ele era a vítima; Jude, como Daniel, realmente bom: o malvado que torna-se a vítima de seus atos. Um fabuloso elenco, uma ótima direção, um ótimo filme.

16 de fevereiro de 2009

Sex and the City

"Maybe mistakes are what make our fate... without them what would shape our lives? Maybe if we had never veered off course we wouldn't fall in love, have babies, or be who we are. After all, things change, so do cities, people come into your life and they go. But it's comforting to know that the ones you love are always in your heart... and if you're very lucky, a plane ride away"

11 de fevereiro de 2009

até viadagem


8 de fevereiro de 2009

de Rita Apoena

— E você, por que desvia o olhar?

(Porque eu tenho medo de altura. Tenho medo de cair para dentro de você. Há nos seus olhos castanhos certos desenhos que me lembram montanhas, cordilheiras vistas do alto, em miniatura. Então, eu desvio os meus olhos para amarrá-los em qualquer pedra no chão e me salvar do amor. Mas, hoje, não encontraram pedra. Encontraram flor. E eu me agarrei às pétalas o mais que pude, sem sequer perceber que estava plantada num desses abismos, dentro dos seus olhos.)

— Ah. Porque eu sou tímida.

5 de fevereiro de 2009

O arquivo

A dor não é dos que vão.
A pessoa que vai embora em passos arrastados, lentos, como se fosse parar, quase tentando voltar atrás, vendo um novo caminho formar-se debaixo dos seus pés; olha para trás, saudoso, tentando não esquecer nenhum fragmento do passado-tentando não sair dele: essa não é aquela que realmente sofre.
O sofrimento é dos que ficam.
Assistindo ao outro partir, sentindo a sua dificuldade, enterrando os pés no chão para não correr atrás e segurá-lo; sentindo sua mão soltar a sua, com olhos marejados de lágrimas, tentar ser forte. Relembrar o último momento juntos como se a vida dependesse disso, tentando manter o outro no presente, sem dar-se conta de que já virou passado. Deixado para trás, superado, e esquecido. A facada da vida é a fria verdade de ter sido arquivado.

3 de fevereiro de 2009

Estou com uma saudade única de alguém que não vejo a muito tempo, de alguém que me faz feliz, de alguém que nunca me decepcionou, de alguém que me ama, de alguém que eu amo:

a Dança.
É uma saudade que me aperta o coração, estômago, pernas, braços, cérebro, não posso respirar ou viver, porque respiro e vivo Dança. A falta dela me oprime.
Tenho fome de Dança!!

2 de fevereiro de 2009

wonders

Queria querer menos ser mais bonita, querer menos ter roupas perfeitas, querer menos comentários em minhas fotos, querer menos parecer uma barbie, querer ser como sou.
Queria acordar todo dia sorrindo de orelha a orelha porque o mundo é lindo.
Queria achar que minha vida é incrível como é.
Queria não querer ser mais interessante.
Queria ter alguma característica bem marcante.
Queria ser lembrada como brilhante.
Queria não ser julgada, queria não julgar.
Queria notar mais as pessoas.
Queria ter mais amigos.
Hoje, não quero mais porra nenhuma, quero jogar meu desejos para o alto e fazer alguns deles acontecerem, e deixar outros caindo, cada vez mais baixo. Quero não querer coisas impossíveis.

1 de fevereiro de 2009

me odeio:

14 anos, um punhado de gente chata como amigo, inglês, notas médias, altura média, aparência média, festa de vez em quando, sem namorado, dia no computador, leitora obcessiva, míope, aparelho fixo, olhos pretos, desengonçada, um único hobby.

Merda.
Eu cresci e virei uma pessoa que eu zoaria.

sussurro

Um abraço preguiçoso. Me perco em teus braços, me afogo em um mar desconhecido, colorido. Perfeito. Você é meu mar, meu ar, meu chão. Lábios em lábios, dedos em dedos.
Me perco em você, em tua imensidão, em tua intensidade.
Em tua simplicidade e minha complicação.
Minha boca, minha pele, meus olhos, são seus; sou sua.
preciso que você me aceite em troca, só isso. Com você eu não preciso de nada além de mim.
Você ri, me envolve em sua risada. Sorrisos, prazeres.
Você demorou tanto.. mas sabe que eu nem lembro? Você está aqui agora.. sabe como eu ligo?
Sou toda você agora.
Violão,
memórias,
sorvete,
perfume,
lençóis,
olhares,
cabelos,
dentes,
pernas.
Ele.
E o momento era completo.
Odiava usar a mesma palavra duas vezes, mas usou:
''perfeito.''

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