Um pouco de amor, de filmes, de sonhos... e de mim.

31 de agosto de 2009

Sonhei com uma declaração de amor. Ele me dizia com a voz intensa: "Você sabe que eu te quero de um jeito diferente". Mas o amor mesmo, que ele me entregou, foi com os olhos. Eu não disse nem que não nem que sim. Por que eu não o amava; e seu amor não poderia mudar isso.

22 de agosto de 2009

Capítulo 9

O Leitor, Bernhard Schlink
"Por que pensar naquela época me deixa tão triste? Será a saudade de uma felicidade passada? E eu fui feliz nas semanas seguintes, em que realmente estudei como um idiota, conseguindo passar de ano, e nós nos amamos como se nada mais contasse no mundo. Ou foi pelo que soube depois, o que estava lá o tempo todo mas que só veio à luz depois?
Por que? Será porque aquilo que foi belo se torna frágil para nós em retrospectiva, por esconder verdades sombrias? Por que a lembrança de anos felizes de casamento se estraga quando se revela que o outro tinha um amante durante todos aqueles anos? Será porque não se pode ser feliz em tal situação? Mas a pessoa era feliz! Às vezes a lembrança não é fiel à felicidade quando o fim foi doloroso. Será porque a felicidade só vale quando permanece para sempre?será porque só pode terminar dolorosamente o que foi doloroso de modo inconsciente e invisível? Mas o que é uma dor inconsciente e invisível?"

"Pessoas vem e vão... Amigos vem e ficam. Amo todos vocês, amigos de verdade!"
Tsc's eternos.
Impressionante é perceber quem é uma pessoa é depois de muitos anos. Tudo que ela pôde concluir depois de uma hora conversando(sobre a vida dela) foi "Nossa, você não sabe nada sobre a minha vida".
"Se você precisasse de mim, em um segundo eu apareceria".
Não sei quem foi o demente que delimitou que os amigos aparecem nos momentos difíceis. Corrigindo: amigos aparecem para estar com você. Seja para o que for. Seja para jogar conversa fora, desabafar, fofocar sobre celebridades. Amigos são de fibra, não se interessam pelo conteúdo do encontro, mas pelo tempo passado juntos, pela amizade.

Você, sua egocêntrica, não se importa comigo. Você nem liga se eu estou bem ou não. Você só me procura quando você precisa, porque tudo o que importa, Narcisa, é você.

P.

Ele me faz morder os lábios de um jeito que outros garotos não fazem. Nem os mais bonitos, mais engraçados e mais impossíveis.
Eu não consigo parar de olhar quando ele sorri.
Gosto do fato dele não se intimidar pelo sexo oposto, gosto da naturalidade, do jeito fluido e prático com que ele resolve os problemas. Gosto da liderança, da confiança e da pose. Pose que não deixa de ser pose, mas ainda sim, é auntêntica.
Ele reclama. A voz alta, a autoridade, o rosto vermelho: tudo lhe cai bem.
Piadas sem graça, tênis lenhados, cara queimada de sol.
Gosto de tudo.
Mas se fosse tudo diferente eu gostaria também - ainda seria ele.

a primeira visita

Eu olhei para o papel, meio tranquila, meio surpresa por ver de repente tantas linhas. Me pediram para escrever minhas expectativas sobre o novo colégio, em dez linhas, considerando certos aspectos.
No íntimo, eu sei que dez linhas é muito pouco para expressar minha vontade de mudar. Em dez linhas não posso dizer que considero noventa por cento das conversas que tenho com minhas colegas, inúteis, vazias e sem sentido. Que acho que a vida é muito, mas muito mais que a Kipling, a Nike, a Roxy, a Adidas e tantas outras grifes que se enterraram na minha mente depois que entrei naquela escola. Não posso falar o quanto desprezo pessoas arrogantes, que são as que dominam o Colégio Antônio Vieira. Não tenho a chance, em dez linhas, de exprimir tudo o que espero do Oficina, porque, honestamente, espero muita coisa.
Mas eu não escrevi meu íntimo em dez linhas. Escrevi um pouco rispidamente o que penso... de um modo limitado.

Em dez linhas, não dá pra dizer nada.

Elinkan






Tentei entrar em contato pelo seu blog supermeigo(em ingês e sueco, acho), mas não rolou.
O fato é: a garota é muuuuuito estilosa, e tem fotos lindas demais. Foférrima.
Nunca vou me cansar de vintage.

Diva, diva, diva

Sem palavras. Quando eu crescer quero ser assim:
Bob Willoughby tirou muitas fotos da atriz, e essas podem ser encontradas aqui.
Imagina se naquela época existisse blogs, myspace, fotolog? Audrey Hepburn não ia ter um momento de paz, seria clicada o tempo inteiro...

16 de agosto de 2009

mudando para pior

Não tenho certeza se fui eu que nunca percebi características e defeitos repusivos sobre uma pessoa, ou se ela mudou. Definitivamente, para pior.
Eu tenho um problema íntimo com falta de delicadeza(o que eu sempre sabia que sujeito X não possuía, mas aceitava-o). Mas agora, percebo faltas terríveis de rudeza.
A prepotência é a pior delas. Descobri que não há sentimento no mundo mais doloroso que a indiferença. Peço ao mundo: me odeie, mas não me ignore. Passar reto por qualquer subordinado é muito indelicado. Sentamos juntos, e em nenhum momento foi cogitado por X. olhar para a garçonete. Bom dia para o porteiro? de jeito nenhum; por favor para a empregada? para quê??
Essas pequenas coisinhas me deixaram sismada.
A amizade e proximidade de infância cultivada até a vida adulta é muito linda. Mas quando duas crianças são simplesmente muito diferentes? Será que dura?
Estou enxergando em um amigo apenas os defeitos. Sei que ele tem qualidades ótimas, mas já não sinto prazer em conversar com ele. Vejo uma pessoa sem um pingo de gentileza e atenção. E nada mais.

who loves Mike?


Michael Jackson revolucionou o mundo a música. O Rei do pop iniciou a era dos grandes videoclipes, gravou todos os seus backvocals, depreciou o racismo(mesmo havendo rumores de que ele clareou a própria pele), lançou o Olodum no cenário internacional. Ele deixou uma legião inteira de fãs órfã, porém com uma grande herança.
Por outro lado, vamos concordar: muita gente só ouve, só gosta e só comenta porque ele morreu. Ninguém nunca fala isso, mas nenhuma criatura na faixa dos onze anos de idade sequer sabia de sua existência, não conheciam nada além de sua brancura e esquisitice.
Essa nova onda de fãs é tosca. Se tornam "admiradores" de um artista pela sua fama, não pelo seu trabalho. Gostam do sensacionalismo.
Atualmente, tenho sentido repulsa pela imprensa. Primeiro a gripe suina, esse choque de Michael Jackson(que já terminou), avião que caiu e é bobagem que não termina mais. Toda a função da mídia está voltada para promover ou destruir celebridades, indúsdrias e idéias. A informação morreu; nasce agora a publicidade. Implícita em todo lugar.

Queria saber onde estão aquelas pessoas de verdade, que a gente não compra mas também não vive sem. Aquele amigo que mudou para o outro lado do mundo mas você não pensa duas vezes antes de pegar o carro, o ônibus ou o avião e fazer uma visita. Só olhar para ele, sentar ao lado, ouvir a voz, faz tudo ficar mais feliz. Algumas pessoas simplesmente valem a pena. [..]Não culpo pessoas, lugares e sentimentos que se vendem e muito menos me culpo por viver pra cima e pra baixo com minha sacolinha de degustações frugais. É o nosso mundo moderno cheio de tecnologias e vazio de profundidades. Mas hoje, só por hoje, vou sair de casa sem minha bolsa. Vamos ver se acabo conhecendo alguém impagável.

Por Tati Bernardi.

15 de agosto de 2009

na ponta dos pés

Estou me nutrindo de jazz dance! Espero que seja sempre assim!!!
Hoje estou em extase: consegui fazer duas piruetas sem cair. Aha!
Daqui a pouco, consigo grand-gettès; e após isso, saltos de segunda :)

1 de agosto de 2009

Green Day


Eu me tornei fã de Billie Joe, Mike e Tré quando eu tinha uns 11 anos. Decorei as músicas, comprei CDs, aprendi a tocar Boulevard of Broken Dreams no violão. Por um simples fato: eles brocam! Estão no cenário a muito tempo e não mudam por causa de modinhas, ao contrário: eles cantam protestos para elas(vide American Idiot).
Hoje de manhã, em uma atitude nostálgica, fui pra academia ouvindo o Dookie, de 94(o ano que eu nasci).

As letras incluem coisas adolescentes, burras e engraçadas do tipo "when masturbation lost it fun, you're fucking breaking", "Seventeen and coming clean fot the first time" ou "she says it's lack of sex that's bringing me down". É divertido, fresco e legal de cantar. Minhas músicas preferidas são: Chump, Longview, Welcome to Paradise e Basket Case.
1994 foi um bom ano para o Punk Rock!

Esse ano, o trio lancou mais um CD: 21 Century Breakdown. Confesso que não o escutei inteiro ainda, mas gostei pra caramba. É bastante impactante ver como a música deles cresceu em 15 anos de estrada. Não falo isso apenas pelo fato deles não estarem mais cantando "I'm sick of the same old shit", hsuashau.


Isso aí tios. Mandando bem.

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