16 de agosto de 2009
Michael Jackson revolucionou o mundo a música. O Rei do pop iniciou a era dos grandes videoclipes, gravou todos os seus backvocals, depreciou o racismo(mesmo havendo rumores de que ele clareou a própria pele), lançou o Olodum no cenário internacional. Ele deixou uma legião inteira de fãs órfã, porém com uma grande herança.
Por outro lado, vamos concordar: muita gente só ouve, só gosta e só comenta porque ele morreu. Ninguém nunca fala isso, mas nenhuma criatura na faixa dos onze anos de idade sequer sabia de sua existência, não conheciam nada além de sua brancura e esquisitice.
Essa nova onda de fãs é tosca. Se tornam "admiradores" de um artista pela sua fama, não pelo seu trabalho. Gostam do sensacionalismo.
Atualmente, tenho sentido repulsa pela imprensa. Primeiro a gripe suina, esse choque de Michael Jackson(que já terminou), avião que caiu e é bobagem que não termina mais. Toda a função da mídia está voltada para promover ou destruir celebridades, indúsdrias e idéias. A informação morreu; nasce agora a publicidade. Implícita em todo lugar.